domingo, 11 de novembro de 2012

TEMPO DE NOSSA FELICIDADE




Em questões de idade é impossível ter sempre 20 anos, por mais que se tente. Com os anos passando, ou melhor, correndo, pode ser este, o tempo de nossa felicidade. Vamos ganhando o próprio rosto, aquele que o nosso gesto e o nosso gênio nos fabricam. O sorriso, a concentração, a raiva, as frustrações, as alegrias deixam seus rastros no rosto. Constatação explícita de nossa luta e de nossa vivência. Deve-se lutar contra  a  doença, contra a morte, contra o envelhecimento evitável. Mas sem ardis, sem falsidades, sem enganosos atalhos que não resultam em nada. A velhice aceita é sábia e chega a ser simpática e agradável em quem é capaz de expô-la sem disfarces. Olhe bem! Repare que, seja você como for (seu rosto e seu corpo), em algum lugar, alguma vez, já foi um modelo de beleza. E seja você como for será uma beleza para alguém. Existe gente de bom senso, que não julga conforme os modelos padronizados pela sociedade, mas com os olhos, com  os próprios olhos do coração. Em qualquer idade é possível, às vezes, fazer o tempo do rosto recuar. Para fazê-lo, recupere os gestos do passado, volte aos sabores esquecidos da infância.
Sorrisos, brinquedos, jogos, sol e esperança farão milagres !

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