domingo, 17 de março de 2013

AMIGA-IRMÃ MÁRCIA


Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! A alguns deles não procuro, basta saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida...mas é delicioso que eu saiba e sinta que eu os adoro, embora não declare e os procure sempre...
 Vinícius de Moraes


Quando se perde um amor sentimo-nos como se houvesse nos
tirado o chão. Não encontramos nada que amenize nossa dor, entristecemos profundamente, as lágrimas caem como se nossa 
alma transferisse aos olhos o rio de dor. O tempo, o senhor da razão, tenta, com sua sabedoria, acomodar nosso coração e, quando menos se espera, chega outro para nossa felicidade. E tudo se transforma: novos sonhos, nova esperança e novo amor. Recomeçamos !
Quando se perde um amigo sentimo-nos mutilados, reduzimo-nos ao meio, nada se completa a não ser a  saudade, a ausência dolorida, as palavras não proferidas, embargadas pelo choro. Desolação total!
Não encontramos em nenhum outro, a essência  e a peculiaridade tão próprias, que o fizeram tão especial e único. Restam-nos as lembranças que sustentarão nossa carência e preencherão o vazio profundo. Os momentos juntos, as risadas, as lágrimas, os casos, os desabafos, a implicância, o desacordo e a cumplicidade que fizeram a nossa história, selando nossa fraternal amizade, permanecerão além da eternidade. 
Obrigada amiga: por sua existência; por seu abraço quando me sentia triste; pelo seu colo quando me sentia desolada; pelo afeto, pelo carinho e pelo seu amor! Você é insubstituível! 
Que Deus a acompanhe!

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