segunda-feira, 19 de agosto de 2013

TRISTEZA E ALEGRIA

Por mais que queiram não se encontram. A tristeza chora com os que choram, mas não consegue sorrir com os que se alegram. Seus olhos expressam um olhar de quem cessou de esperar pela vinda da alegria. Quando canta suas notas soam melancólicas. Suas mãos são calejadas e cansadas. Seus braços já não se entrelaçam outros braços. Seus olhos sérios, já não miram com suavidade. Seus pés cansados e calejados caminham por solos íngremes e pedregosos. A alegria é de uma beleza radiante é como um dia de verão ensolarado, um jardim em que as rosas florescem e enfeitam nossa vida. Alegra-se com os que se alegram. Seus olhar é cativante e retrata sua alma em festa. Sua voz, soa como o doce gorjeio dos sabiás. Suas mãos são aveludadas e colhem flores por onde passa. Seus braços sempre abertos para o aconchego. Seus olhos continuam com o brilho da infância. Seus pés atravessam campos floridos e caminhos vitoriosos. Frequenta lugares festivos, se envaidece com as comemorações, exibindo-se a cada sucesso... Nós as encontramos, constantemente, tentamos uni-las sem êxito, porque não conseguimos alcançar a beleza radiante da alegria e nem tão pouco aceitar os sinais sombrios da tristeza.

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