segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Conta-se que um rei foi certa manhã ao seu jardim e encontrou as plantas murchando e morrendo. Perguntou ao carvalho, que ficava junto ao portão, o que significava aquilo. Descobriu que a árvore estava cansada de viver, porque não era alta e elegante como o pinheiro. O pinheiro, por sua vez, estava desconsolado porque não podia produzir uvas, como a videira. A videira ía desistir da vida porque não podia ficar ereta e nem produzir frutos delicados como o pessegueiro. O gerânio estava agastado porque não era alto fragrante como o lírio. E o mesmo acontecia em todo o jardim. Chegando-se ao amor-perfeito, encontrou sua corola brilhante e erguida alegremente como sempre. "Muito bem, meu amor-perfeito, alegro-me de encontrar, no meio de tanto desânimo, uma florzinha corajosa. Você não parece nem um pouco desanimado." "Não, não estou. Eu não sou de muita importância, mas achei que se no meu lugar o senhor quisesse um carvalho, um pinheiro, um pessegueiro ou um lírio, teria plantado um deles; mas sabendo que o senhor queria um amor-perfeito, estou resolvido a ser o melhor amor-perfeito que posso.

Esta história ilustra de uma forma simples, o papel que desempenhamos no dia a dia. E, que possamos ser como o amor-perfeito: corajoso e ciente de seu papel. Nossas palavras e ações coerentes com nosso ideal de justiça e dignidade. Façamos a diferença, demonstrando nossa capacidade criativa, ativa e construtiva. Só assim estaremos crescendo e levando conosco os nossos semelhantes!

Nenhum comentário: