domingo, 11 de agosto de 2013

PAI




Pai, que orgulho eu tenho de ser sua filha e poder a cada segundo, a cada minuto, a cada hora e a cada batida do meu coração... sentir o mesmo sangue fluindo, a mesma massa, as células, toda a matéria que compõe o corpo físico, legado a mim - semente que germina pela vida afora - com a grandeza e a nobreza de uma união abençoada e plena. Seu caráter, sua retidão, sua generosidade e seu amor são exemplos que busco espelhar-me. Quero, hoje, reiterar minha admiração, meu respeito, meu amor e a saudade teimosa e insistente. Quisera que por uma negligência divina, você voltasse e eu pudesse abraçá-lo, beijá-lo e dizer-lhe do meu amor, mas a impossibilidade é real, deixando-me impedida de fazê-lo. Que a comunhão de nossos espíritos possa trazer o consolo, a esperança e o alívio, depositando em meu coração: a serenidade  necessária para aquietar minha alma saudosa!

Um comentário:

Anônimo disse...

Sandra
Saudades do Juquinha. Fiquei comovido e me lembrei de tudo. Infância é coisa séria. Você é sempre lembrada por todos nós, os Kehdy do tio Abdala.
Beijos do primo.
Sérgio Kehdy