Meu pai, Juca, tinha Gardel como seu ídolo favorito. O hábito de ouví-lo nos seus momentos de ócio fez com que eu aprendesse a gostar e admirar, essa grandiosa voz que deslumbrou várias gerações, conquistando os apaixonados pelo tango e pelo amor à pessoa amada.
Quando ouço Gardel é como se o tempo voltasse e sinto muito perto a presença amada de meu pai e as lágrimas brotam, em meus olhos, numa mistura de saudade e vontade de abraçá-lo e beijá-lo, vivendo um paradoxo entre a ausência tão presente em minha vida, aquiescendo assim, minha alma de esperança pelo dia do reencontro.
Papai o senhor é, e será para sempre o meu maior ídolo, o meu grande e intenso amor.
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