quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

ÓLEO DO AMOR



Conta-se que um homem levava sempre consigo uma latinha de óleo, e em toda porta que rangia, punha um pouco de óleo nos seus gonzos. Se um portão estava difícil de abrir, punha óleo em seus ferrolhos. Assim passava ele pela vida, lubrificando todos os pontos difíceis e suavizando-os para os que vinham atrás dele. O povo chamava-o de excêntrico, esquisito e amalucado, mas prosseguia firmemente.
Há muitas vidas que rangem e ficam presas no viver de cada dia. É necessário que sejam lubrificadas, com o óleo da alegria, da delicadeza, da consideração, da tolerância, da temperança e do amor. Devemos estar prontos, com o óleo de bom ânimo, logo de manhã, para usá-lo com as pessoas que estiverem mais perto. O óleo da benignidade, com certeza, suavizará as vidas endurecidas, pelas agruras que nos são impostas no dia a dia.

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